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Requisitos funcionais e não funcionais: o que são e qual é a diferença?

Muitos desenvolvedores e gestores tendem a menosprezar a análise de requisitos do software, o que é um erro crasso. Afinal, são os requisitos que delineiam as funcionalidades, propriedades e limitações que o software deve apresentar para alcançar seus objetivos.

Basicamente, requisitos são operações que um sistema deve incorporar estão intrinsecamente relacionadas aos objetivos da empresa em relação ao software e às estratégias de negócios. Assim, eles estão divididos entre dois grupos principais: requisitos funcionais e não funcionais.

Hoje você irá descobrir mais sobre esses dois grupos, o que eles são, suas características, exemplos, tipos e muito mais. Então, fique por aqui até o fim para descobrir tudo!

O que são requisitos funcionais?

Os requisitos funcionais para o desenvolvimento de software são especificações que descrevem as operações e funcionalidades que o sistema deve realizar para atender aos objetivos estabelecidos.

Em outras palavras, eles delineiam as capacidades e comportamentos que o software deve ter para satisfazer as necessidades do usuário, da empresa ou de outras partes interessadas.

Esses requisitos geralmente descrevem as interações diretas do usuário com o software e as operações que o sistema deve executar em resposta a determinadas entradas.

Exemplos de requisitos funcionais

Existem diversas funções e serviços que um sistema pode disponibilizar aos seus usuários. Portanto, os exemplos de requisitos funcionais são extremamente abrangentes, mas iremos mencionar alguns dos mais comuns:

  • Efetuar compras
  • Adicionar dados em formulários
  • Criar relatórios de atividades
  • Realizar pesquisas
  • Consultar dados de clientes
  • Solicitar um atendimento
  • Deletar, alterar ou inserir informações

Quais são os tipos de requisitos funcionais do software?

Os requisitos funcionais podem ser classificados em três categorias principais, que são os seguintes:

1- Requisitos de Negócio

Estes requisitos estão alinhados com as metas e objetivos da organização que está adotando o software. Descrevem as funcionalidades essenciais para atender às necessidades fundamentais do negócio.

2- Requisitos de Usuário

Referem-se às funcionalidades e características do software que são diretamente utilizadas pelos usuários finais. Estão centrados na experiência do usuário e na forma como interagem com o sistema para realizar suas tarefas.

3- Requisitos Técnicos

Envolvem especificações mais técnicas relacionadas ao desenvolvimento, implementação e manutenção do software. Podem incluir requisitos de desempenho, segurança, integração com outros sistemas, entre outros aspectos técnicos.

O que são requisitos não funcionais?

Os requisitos não funcionais são critérios que especificam as características do sistema que não se relacionam diretamente com as funcionalidades específicas que o software deve executar.

Em vez disso, eles se concentram em atributos ou características de desempenho, qualidade de software, segurança, usabilidade, confiabilidade, entre outros.

Esses requisitos influenciam a maneira como o sistema executa suas funções e a experiência geral do usuário, mas não determinam as operações específicas do software.

Exemplos de requisitos não funcionais

Entre os principais exemplos de requisitos não funcionais de software que estão presentes em aplicativos e sistemas diversos, estão:

  • Requisitos relacionados à velocidade, eficiência e capacidade do sistema em lidar com carga de trabalho específica.
  • Especificações que abordam medidas de segurança para proteger dados, prevenir acessos não autorizados e garantir a integridade do sistema.
  • Critérios que definem a facilidade de uso do software, a intuitividade da interface do usuário e a experiência geral do usuário.
  • Requisitos relacionados à estabilidade e disponibilidade do sistema, incluindo tempo médio entre falhas (MTBF) e tempo médio de recuperação (MTTR).
  • Características que facilitam a manutenção do software, como legibilidade do código, modularidade e documentação.
  • Requisitos que garantem que o software seja compatível com determinados sistemas operacionais, dispositivos ou outros softwares.
  • Critérios que indicam a capacidade do sistema de lidar com um aumento na demanda ou no número de usuários.

Quais são os tipos de requisitos não funcionais do software?

Eles podem ser agrupados de formas variadas, mas existem três tipos de categorias que são mais utilizadas para essa divisão. Veja quais são:

1- Requisitos de Produto Final

Os requisitos de produto final dizem respeito ao comportamento do software e englobam aspectos como: tempo de resposta, latência, taxa de erros, confiabilidade, segurança, entre outros.

2- Requisitos Organizacionais

Estão associados aos padrões estabelecidos pela empresa. Isso implica que o desenvolvimento do software deve estar em conformidade com as políticas e definições da organização. Alguns exemplos incluem: infraestrutura, criptografia utilizada pela empresa, sistema operacional, entre outros.

3- Requisitos Externos

Referem-se a qualquer elemento externo ao software. Em outras palavras, aspectos não diretamente relacionados ao produto, mas que podem impactar seu funcionamento, devem ser definidos. Entre os principais estão: localização geográfica de uso, sistemas externos, legislações, entre outros.

Ao saber tudo isso, fica mais fácil compreender como uma boa análise de requisitos é tão essencial para definir o sucesso ou o fracasso de seu software, afinal, é ela que estudará todos os requisitos em etapas muito detalhadas.

Por isso, é tão importante ter profissionais especializados na área para realizar a melhor análise e desenvolver o melhor software.

 

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